Um tratamento de REIKI pode ser descrito através da analogia com um lindo lago. Ao olharmos para a superfície, as águas paradas nos parecem limpas e refletem muitas vezes o céu… mas se revolvemos a água, ela se torna turva, trazendo os resíduos e lodo do fundo do lago.

Assim é também no tratamento do REIKI. Se há desarmonia, desequilíbrio ou doenças, há toxinas. E toxina é sujeira no organismo. Energia, qualquer seja ela, ocupa um espaço. Quando a energia REIKI trabalha no organismo, por sua maior frequência  e maior vibração, as toxinas são agrupadas e encaminhadas aos sistemas encarregados da limpeza do corpo: sistemas excretores ou linfáticos se físicos, liberações emocionais e mentais, se for este o caso.

Usando uma outra analogia, pensemos num copo repleto de água suja. Ao colocarmos água limpa neste mesmo copo, a água suja vai transbordando até que no copo fiquem apenas a água transparente e limpa.

Desta forma, sim, é possível que nas primeiras sessões de REIKI, um sintoma de desequilíbrio se intensifique. É possível também que a pessoa termine uma sessão e em seguida apresente um sintoma de desequilíbrio não antes percebido, por exemplo, uma dor, um resfriado, ou uma descarga emocional. Isto se dá porque no tratamento as toxinas são agrupadas e afloradas para serem limpas e transmutadas. As vezes este ciclo se completa durante o período de uma sessão, outras vezes no tratamento as toxinas são afloradas, mas não há tempo hábil para serem levadas aos sistemas de limpeza previstos. Isto se dará nas horas seguintes.

Por este motivo, no Japão, na Usui Reiki Rhyoho Gakkai e também no Jikiden Reiki  ao iniciar um tratamento, as sessões são diárias e sem interrupção por pelo menos três meses. Esta prática não é seguida no ocidente, mas é aconselhável que no início as sessões de tratamento sejam mais amiúde, em especial se muitas toxinas jorrarem de forma incômoda. 

O importante é que se isto acontece, quando acontece, é um bom sinal… Sinal de que as toxinas se moveram e que o corpo está se curando.