“Se você deseja descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e vibração”.
– Nikola Tesla
O Ser humano é um complexo e completo ser de pura energia. Segundo a física quântica, somos seres 95% energia, cinco por cento dos quais em mais densidade, formando os corpos físicos, a matéria. Assim, nosso sistema é dinâmico, expande e contrai constantemente, vibra e ressoa em dimensões altíssimas quanto mais forte este sistema estiver organizado e equilibrado. Por sua vez, esta expansão, organização e alinhamento se dá também em parceria com nosso nível de consciência. Quanto mais elevado nosso nível de consciência, quanto mais apurado nosso olhar, quanto mais alinhado nosso sistema de energia, quanto maior a mudança bioquímica em nossos sistemas, quanto maior o estado de iluminação que norteia nossa vida. Desta forma passamos a entender que o sistema físico é importante para este alinhamento e expansão, mas também que este alinhamento torna estes mesmos sistemas mais fortes, plenos, perfeitos. Não há divisão nem etapas nesta configuração. Simultaneamente o sistema se alinha em redes e cristais mais complexos e fortes em expansão contínua e a consciência aumenta e se abre em novos níveis e patamares para nós. Da mesma forma, quando nosso olhar se expande além da matéria e aumentamos em consciência e em Presença, o sistema físico se remodela e reconfigura, abrindo para nós maiores possibilidades e tesouros para que possamos voar além. Entendemos, desta forma, que sistemas físico e de energia estão intimamente ligados e que o que pensamos matéria é nada mais do que energia em movimento e em alta organização. Outro entendimento importante, fruto desta visão é que estado de iluminação, bem como prazer e alegria de viver em estado de Graça em todos os níveis é, no final, uma questão mecânica de encaixe de sistemas, que levam à mudança bioquímica do corpo e uma transfiguração para corpos de pura energia como sistema predominante.
Tendo isto por princípio, olhemos alguns destes componentes que formam o todo.
Um sistema de energia é formado de peças que se combinam, interagem e conectam formando um todo organizado e coerente. Nele, não há peças mais ou menos importantes, uma vez que é o todo funcionamento que traz a perfeição e a unicidade com o tudo que há.
Neste todo temos linhas (retas), esferas (círculos), pontos. A interação destes elementos em geometria e matemática perfeita traz vibrações diferentes que por sua vez ativa sons e luz em nossos sistemas físicos, levando-os a funcionamento perfeitos.
LINHAS:
1- Nadis e Meridianos.
Em muitas literaturas Nadis e Meridianos são referidos como a mesma coisa. Isto porque este conhecimento veio do Vedas, que por sua vez gerou todo o conhecimento de energia no Oriente, incluindo todo o conhecimento de Medicina Chinesa. Enquanto no Vedas, eles não eram diferenciados, via-se o todo, o seu funcionamento como unidade. Quando este conhecimento se expandiu ele tomou formatos de explicações diferentes: na Índia este conhecimento teve seu foco como chacras e meridianos, na China como Meridianos e pontos de acupuntura. Mas de fato Nadis e Meridianos embora coincidam em alguns trajetos, têm características e funções diferentes.
Meridianos são dutos, canais que carregam energia ancestral, da terra e dos universos para nutrir e equilibrar o sistema a partir do equilíbrio da energia Yin (feminina) e Masculina(yang), assentadas em cada órgão. Assim Meridianos se conectam a órgãos, para nutri-los, energizá-los, equilibrá-los. São dutos, portanto, vazios em si mesmo. Apenas canais por onde a energia circula e passa. Temos 72 meridianos no corpo, em sua maioria verticais- 12 deles mais na superfície da pele-se conectam a órgãos e mais o vaso governador (Yang) e vaso conceptor (Yin). Estes 14 correm mais superficialmente e conseguimos acessá-los através das agulhas de acupuntura. Os demais 58 estão e correm a níveis mais profundos, não atingidos pelas agulhas. Embora tenhamos ainda linhas verticais, encontramos no mais profundo as linhas transversais. Todo o sistema sustentado por uma linha horizontal à altura da cintura (ver mais adiante sobre vasos de energia e linhas horizontais).
O Vaso Governador e Conceptor não se ligam necessariamente a nenhum órgão específico, mas a todos eles, já que junto com os Nadis sustentam o sistema eletromagnético do corpo. O vaso governador corre do chacra frontal ao chacra básico ( entre ânus e órgãos genitais) pelas costas. O vaso conceptor corre do chacra frontal ao chacra básico pela parte da frente. Entretanto eles não fazem percurso conjunto. A energia sobe e desce por cada vaso. Eles só se unem no vésica piscis entre eles conforme explicado mais adiante.
Nadis são linhas mais finas que os meridianos. Sua estrutura difere da estrutura dos meridianos e de sua função. Enquanto os meridianos são canais, dutos, os nadis são fios de eletricidade. Vários fios de eletricidade fluorescentes envoltos por uma espécie de membrana, que se entrecruzam. Têm natureza quíntupla por encerrar 5 fibras de energia ligados uns aos outros em relações transversais envoltos por uma bainha. Sua função é gerar e conduzir a eletricidade física no corpo. Ligam-se e se relacionam aos chacras e aos pontos de simetria- vector equilíbrio no interior de cada célula e não aos órgãos.
Atrás de cada chacra, ao longo de nossa coluna, há um entroncamento nervoso que produz uma quantidade grande de energia. A eletricidade gerada em cada entroncamento é regida pelo entroncamento no chacra cardíaco através do sistema sinusal ( nódulo sinusal). Os nadis então distribuem a eletricidade gerada por estes entrocamentos e esta eletricidade produz vibração. Assim, os chacras são fábricas de energia, os nadis distribui e organiza a eletricidade, os meridianos levam esta eletricidade e energia ancestral, universal, prânica, aos órgãos e sistemas, produzindo o Chi ou Ki, como no ReiKI. Todo este sistema e eletricidade produzida e conduzida é por sua vez sustentada pelos músculos ao redor de cada órgão e pela fáscia, uma rede de tecido conjuntivo que envolve todas as partes do corpo, da cabeça aos pés, o que lhe permite reter suas próprias estruturas.
Em sânscrito a palavra Nadi significa emoção fluidez, vibração. As ondas nadis fluem através dos nervos físicos, como um circuito sutil da mente do eu e da Presença da matriz de consciência que suporta nossa presença física.
A literatura discorda quanto ao número de nadis no corpo. a literatura tântrica se refere a 72.000 nadis, outras literaturas citam 350.000 ou 500.000. Talvez por se referirem a camadas mais superficiais ou mais profundas? Talvez pela capacidade de expansão que conectam com redes maiores de eletricidade na evolução de consciência? uma possibilidade.
Ida, Pingala e Susshuma são os nadis mais conhecidos. Ida, se liga ao sistema nervoso parassimpático, traz a energia da luz, energia feminina, liga-se a emoções, memórias, sentimentos, traz tranquilidade. Começa do lado esquerdo do chacra básico e termina na parte superior da narina esquerda. Pingala traz a energia estimulante, energia do sol, masculina, de vibração vermelha. Liga-se ao sistema nervoso simpático. Traz a atividade do corpo e da mente analítica, a lógica. Começa no lado direito do básico e termina na narina direita. Sushuma muitas vezes se confunde com o meridiano governador pois ocupa/ transita no mesmo local, coluna. Ele é o nadi pelo qual se processa a subida e descida de energia. Todos os sete chacras principais estão na linha do sushuma que vai do chacra básico ao coronário. Ele carrega a energia kundalini, força primordial interna que vem de dentro para cima. A energia kundalini só se abre e se movimenta ascendentemente quando Ida e Píngala estão em equilíbrio dentro da coluna. Ida e Píngala começam e terminam à direita e esquerda de sushuma e movem-se em espirais como a hélice do DNA, gerando vésica piscis entre elas.
Assim, nadis e meridianos formam redes de energia com linhas verticais, horizontais e transversais, ligam-se a chacras, órgãos e sistema nervoso. Um campo elétrico que se une às linhas do sistema axial e por elas ao universo.
2- Sistema axial: linhas axiais e axiatonais.
As linhas axiais e axiatonais fazem parte do que chamamos sistema axiatonal. São linhas extra físicas, presentes nos corpos extrafísicos e dimensões extra física. Ambas estão sempre disponíveis mas apenas conectadas ao sistema elétrico de nossos corpos físicos quando estes estão alinhados e trabalhando em harmonia, em sistemas torodais simultâneos e conectados. As linhas axiatonais trazem energia da Presença e dos multiversos para nossos sistemas físicos, permitem e sustentam a vida bem como a possibilidade de comunicação com outras dimensões no tempo e espaço. Quando o sistema físico está alinhado trabalhando em harmonia dos vasos governador e conceptor e com os nadis pingala, ida e sushuma, as linhas axiatonais de expandem infinitamente e atravessam “buracos brancos, transladando os sistemas para múltiplas dimensões simultâneas e multiuniversos. As linhas axiais trabalham junto com o sistema metabólico. Se o sistema físico estiver alinhado, harmonizado e forte o suficiente as linhas axiais promovem uma mudança no sistema metabólico através do Trifosfato de Adenosina, e captação de energia pelas mitocôndrias. Por consequência promove uma mudança bioquímica nos sistemas dos corpos físicos. São as linhas axiatonais e axiais as linhas que unificadas com o sistema eletromagnético do corpo físico, permitem o viver de prana e poderes extra físicos tais como telepatia, bilocação e teletransporte.
PONTOS: Quando se fala em pontos nos referimos a pequenas esferas, vórtex de energia, que se conectam às linhas. Temos os pontos de intersecção entre as linhas, os pontos axiais, os pontos de acupuntura e os pontos no interior de cada célula, de cada chacra, de cada órgão. Num sentido mais abrangente podemos talvez até afirmar que as linhas são compostas de diversos pontos/vórtex que se alinham e trabalham em uníssono para um determinado fim. Os pontos de intersecção entre as linhas sustentam as redes e interações elétricas que elas trazem, formando complexos elétricos mais fortes fruto da geometria sagrada em que as linhas se conectam. Esses pontos de intersecções são também pequenos vórtices de energia. Os pontos de acupuntura se situam na superfície da pele e por eles acessamos os 14 meridianos e seus respectivos órgãos e assim possibilitam que a eletricidade conduzida pelos nadis nutram sustentem e renovem os sistemas. Os pontos axiais estão na superfície da pele e se ligam ao ponto no interior das células e dos órgãos. Eles permitem a conexão das linhas axiatonais e axiais com os sistemas físicos para interconexão com os sistemas suprafísicos. Os pontos-vórtex- dentro de cada célula, órgão, chacra, são o que consideramos o ponto G em física, vórtex que equilibra polaridades e coloca o sistema em vácuo e unicidade com os Universos. Neste ponto temos o vector equilíbrio- padrão geométrico pelo qual a natureza transforma energia em matéria, forma geométrica onde todas as forças são iguais e equilibradas. Trazem ainda a energia de atração e repulsão, expansão e contração, presente no pulso de tudo que existe. O vector equilibrium não pode ser observado no mundo material porque ele é o equilíbrio absoluto da geometria. O que sentimos no mundo material é esta expansão e contração para e do equilíbrio absoluto. Nos pontos no centro de cada célula, chacra, órgão, temos em fração de segundos um impulso rápido, uma espécie de fagulha contínua, em que a eletricidade conduzida pelos nadis, trazidas pelos canais dos meridianos, se conectam, formando vida, um ponto de troca constante, como capilares do sistema nervoso ou pulmonar, um ponto que propicia a injeção de alimento prânico que sustenta e renova e regenera todos os sistemas através do equilíbrio absoluto.
CHACRAS- São centros de energia distribuídos pelo corpo, centros, segundo a cultura hindu e yogue, de absorção, exteriorização, A palavra Chacra vem do sânscrito e significa rodas de energia. Algumas literaturas se referem a mais de quinhentos chacras em nosso corpo, sete dos quais situados ao longo da coluna. Se considerarmos, entretanto, o véctor equilibrium– ponto no interior de cada célula, podemos também considerar que cada célula é um chacra, na medida que espirala e forma energia se conectando aos nadis do corpo e expandindo a energia vinda através do sistema nervoso. Os sete chacras ao longo de nossa coluna, por serem centros de energia que se conectam a órgãos, glândulas e hormônios, e se distribuem ao longo da coluna por onde temos também o caminho do Sushuma, são considerados chacras principais. Estão ligados à ramificações nervosas denominadas plexos nervosos pela literatura médica. Atrás de cada chacra, conforme já dito, temos um entroncamento nervoso. Os nadis justo trazem a energia elétrica por estes entroncamentos e assim alimentam os demais chacras e através deles todos os sistemas dos corpos. Digamos que os nadis trazem energia elétrica para os chacras e estes sustentam os órgãos e sistemas. Os sete chacras principais ao longo da coluna formam assim um grande vórtex de energia, quando estão alinhados, interconectados e unificados o que forma o canal central de luz. Nos estudos esotéricos, consideramos o canal central de luz como a linha principal à qual algumas pessoas chamam de Antakarana. Então esses são os sete chakras principais, como as sete notas musicais formando a música principal de nosso corpo. Cada um deles tem e é conectado a um som, a uma cor, e a um nome a que, na cultura oriental, eles eram referidos
Durante muito tempo, o ocidente entendeu os chacras um pouco muito aquém do que realmente são. Os chacras significam rodas de energia e elas são vórtex de energia. O conhecimento sobre chacras vem de muito longe, do oriente, da Índia e os primeiros a falarem sobre eles foram yoguis muito antigos, indianos muito antigos, mestres muito antigos. Sempre foi um conhecimento muito comum nas tradições orientais, nos escritos sagrados orientais. Naquela época os documentos sobre chakras eram escritos em sânscrito muito arcaico.
Num universo fractal nós temos a escala de sete, que corresponde às sete cores, às sete notas musicais porque é o tom do nosso sistema de energia, a música do nosso sistema de energia. Essa música se torna tão mais vibracionalmente elevada ou mais densa conforme essa rede de energia composta de linhas, centros de energia e pontos está mais alinhada ou menos alinhada.
Nesse antakarana, os chacras que também regem as glândulas e, portanto, os hormônios do nosso sistema bioquímico são importantes porque eles, além de conectados ao sistema nervoso, se conectam e interagem com o sistema endócrino e metabólico. Assim, eles não só distribuem e sustentam a energia do corpo, mas se em sistemas alinhados e equilibrados, permitem os trabalhos das linhas axiais, que não só produzem certas substâncias para o bom funcionamento do nosso corpo como liberam os hormônios específicos que tonam nossa vida mais colorida. Os sete chakras principais ao longo da coluna, portanto, são parte do sistema endócrino e metabólico uma vez que são responsáveis também pelo armazenamento de energia do nosso sistema, e, portanto, atuam no equilíbrio, funcionamento e perfeição dos demais chacras.
Os conceitos sobre chacras trazidos para o Ocidente, embora ricos e encantadores por seus conhecimentos, algo tão importante, jamais antes considerado entre nós, estavam desconectados do todo e, portanto, desconhece a filosofia e ideia original, e a riqueza de seu conteúdo. Isto porque os conhecimentos originais estão escritos em sânscritos antigo e quando uma tradução é feita, em geral, as palavras são retiradas de seu macro contexto cultural e filosófico e, portanto, não acompanham a tradução simples das palavras.
A teoria do corpo sutil e seus sistemas em que se insere a informação dos chacras, vem de uma tradição do Tantra Yoga, que floresceu por volta de 600 a 1300 dc. Por volta do ano 900, deste caminho de tantra yoga, muitos caminhos floresceram e com eles muitas diferentes visões e teoria sobre os chacras, o sistema de sete chacras principais divulgado e preconizado no Ocidente, pelos Yogis ocidentais e por renomados autores como Anodea Judith e C.W Leadbeater, dentre eles é apenas um destes sistemas, bem como o conhecido sistema de chacras trazido por Barbara Ann Brennon. Sistemas diferentes para apresentar didaticamente o que estava no sutil. Os chacras não são como órgãos no corpo físico. Não são materiais ou algo que possamos estudar como estudamos sistemas de órgãos ou sistemas de glândulas. O corpo de energia é fluido e extrassensorial. Daí termos informações diferentes sobre o número de chacras reais nos corpos. O que se sabe com certeza é que se trata de vórtex de energias. Na sua origem, estes vórtex eram utilizados para práticas de yogis, que se preocupavam mais em ativar sons e cores a eles relacionados, para o que também usavam visualização. No ocidente as diferentes formas de explicação tentaram descrever formas, usos, conexões, a partir das práticas que os Yogi seguiam para ativá-los e experimentar aquele potencial.
Dentre o que ficou muito conhecido no ocidente e também nas práticas Yogi ocidentais, temos o sistema de sete chacras, que se conectam, com órgãos, glândulas e hormônios e que por sua vez concentram energia e manifestações dos corpos emocional, mental, etérico e astral. Preconiza-se que os chacras são originalmente esféricos e que porque nos identificamos mais com a matéria, eles teriam se densificado, se horizontalizaram e se tornaram cônicos, por estarem em frequência mais densa, e desalinhados do sistema que os nutre. Esta uma das formas mais conhecidas no ocidente.
A literatura ocidental ainda se refere a chacras fechados e abertos e a movimentos rotatório e contra rotatório. A nova ciência, especialmente a Física Quântica, hoje prova que na verdade todo vórtex de energia é esférico, se movimenta em expansão e contração e segue o padrão do Universo a que se denomina como tórus- padrão dinâmico de energia em tudo que existe no universo, também o padrão existente dentro de cada chacra, ponto, célula. São sempre esféricos. Uma vez que os sete chacras principais estão ao longo da coluna, e que estão na área do sistema correspondente aos órgãos pelo que são responsáveis, eles estão alinhados um abaixo do outro. O que a gente vê como chakras cônicos é na verdade a visão parcial do movimento dos chacras quando eles estão desalinhados. Se os vórtex obedecem ao padrão toroidal e assim reproduzem o universo, cada chacra pulsa eletricamente, expande e contrai constantemente e, se estão alinhados se conectam um ao outro formando duplos tórus funcionando em unidade. Não há, portanto, chacras fechados ou abertos. Estão sempre todos abertos e em funcionamento, mesmo que quando estejam desalinhados e em seu potencial baixo, por consequência.
A coluna é o eixo central. traz a linha reta ( susshuma e vaso governador) e os centros principais de energia. A partir deste eixo central temos outras linhas também verticais em sua maioria (ida, pingala e meridianos) , linhas transversais ( meridianos transversais e nadis) e a linha horizontal que sustenta e conecta todas as linhas, à altura do Dantien. Sendo o Sushuma, o nadi que traz a eletricidade que sustenta a vida, ao descer pelo sistema energizando as demais linhas, ativa também os nadis geradores de energia de cada chacra, que está ligado ao sushuma. Por diversas razões os chacras desalinham.
Fotos de arquivos de Dr Joe Dispenza
Porque desalinham, saem do eixo de nutrição e da geometria que sustenta e alinha o sistema. Assim, mesmo que em expansão e contração, não se conectam aos demais centros e não se alimentam de energia maior que supre o sistema como um todo. Trabalham cada um por si e não formam duplo tórus com os demais que estão alinhados, em especial com os centros suprafísicos. Como um balão de festa de aniversário, estes chacras podem minguar, deformar, esvaziar de sua potencialidade e capacidade máxima.
O caminho de entrada de energia do nosso corpo, a energia que nos mantém vivos, trazida em eletricidade pelos nadis- (sushuma), a partir da Presença e Essência Universal, conexão pela linha axiatonal, entra pelo alto da nossa cabeça, no nosso coronário, chega ao coração (que por sua vez se conecta ao sistema respiratório e circulatório) volta à medula oblongata e desce pela coluna (sistema nervoso), passando pelos chacras, até os órgãos, células de nosso corpo. Assim todas as linhas descritas acima se conectam, se relacionam e criam o pulso elétrico que gera e sustenta a vida, através do fluxo de elétrons que preenchem o sushuma e demais nadis e é conduzido pelos meridianos. O fluxo elétrico é a Luz do líquido nervoso central, do sistema nervoso, forma o fluido nervoso central e periférico, e sustenta o sistema vivo através do sistema endócrino e metabólico.
Segundo a literatura ocidental, temos ainda um segundo ponto de captação de energia- segundo a literatura ocidental, uma entrada de energia mal qualificada no chacra umbilical ( daí justificar os ditados populares como sentir um frio na barriga, sentir como se eu fosse uma um soco na boca do estômago, e etc) e um terceiro ponto de entrada de energia que nos conecta com alegria de viver, a força de vida que é o que nós chamamos de básico, que está entre o anus e os órgãos genitais. Tradicionalmente, nós temos três pontos do chakra básico: um entre o ânus e os órgãos genitais, um bem acima dos pelos pubianos, e o outro três dedos abaixo do umbigo, que na literatura indiana chama-se de Hara. Desta forma o Hara passou a ser referido como o ponto de energia de vida.
Pelo sistema indiano e pela literatura indiana, a energia vem pelo alto, do coronário, até o nosso coração, volta para a medula oblongata, dali o fluxo de elétrons flui pela coluna, e através das inervações do sistema nervoso, chega a todas as células, a todos os órgãos, etc. Segundo o sistema indiano, a energia flui direto da medula para o Hara, Dantien, que se localiza três dedos abaixo do umbigo- ponto mais alto do chacra básico segundo o ocidente. No Hara/ Dantien, está localizado o meridiano horizontal que, segundo a literatura relativa aos meridianos, sustenta toda a rede de energia, conforme descrito acima. Nesta linha e ponto hara, a energia vibra em frequência de ondas Beta, relacionados à vida, e à matéria, ao sistema de sobrevivência. Então esse quantum de energia que chega no Hara é disponibilizado para toda nossa vida em termos de emoção, mente, e também do que nós fazemos/irradiamos no mundo. Quando nós não gastamos totalmente a energia, o excedente se concentra no cóccix (a isto denominamos energia Kundalini) e quando num quantum suficiente sobe pelo canal do antakarana. Assim, temos um fluxo de descida de energia e depois, se energia não gasta, subida pelo canal, chegando ao plexo solar. A literatura oriental, portanto, se refere apenas ao ponto de entrada de energia, coronário e sua distribuição e movimento pelo corpo. Assim, energeticamente, quando a energia sobe do Hara para o plexo solar, temos a linha horizontal do Hara projetada no plexo solar. O plexo solar é o chacra mais alto do sistema de vida relativo à vida na matéria, o patamar a alcançar depois de já ter lidado com a necessidade de sobrevivência, com a energia de reprodução e sexualidade, e com as emoções. Observemos que no plexo solar nós temos três glândulas: o fígado, o pâncreas e o baço. O fígado é relacionado a lidar com as nossas toxinas, com todos os tipos de toxinas: físicas, emocionais e mentais. O pâncreas é relacionado à forma como lidamos com as coisas que acontecem na nossa vida, como nós interpretamos a vida, como nós sentimos a vida, e todas as nossas experiências. E o baço é responsável pela criação das hemácias e é responsável também pela emoção, pela nossa sensibilidade. É o coração emocional. Bem no centro, circundado por essas glândulas, nós temos o órgão que é o estômago, que é o responsável por digerir não só o alimento físico, mas digerir as emoções, digerir os pensamentos, digerir as nossas experiências de vida etc. Então embora o chakra do plexo solar esteja relacionado à mente na matéria, a mente de personalidade, ela está estritamente relacionada ao chakra umbilical, que se refere às vibrações decorrentes das emoções.
Vale aqui estabelecer a diferença entre emoções sentimentos e pensamentos. Na cultura esotérica e na cultura da nova ciência emoção é referida como uma vibração. Quando chega uma vibração ela em geral se relaciona ao chacra umbilical. Imediatamente a mente decodifica essa vibração, através do plexo solar. Essa decodificação gera o sentimento
Assim quando a energia não gasta no Dantien sobe pela coluna e chega ao plexo solar, temos um duplo da linha horizontal e uma nova frequência a sustentar o sistema. Esta linha diz respeito à criatividade, ao movimento no mundo, à mente pensante e criativa. Ativa a capacidade para criar, pensar o mundo, agir no mundo, fazer a diferença no mundo. A frequência vibracional vibra em ondas theta e como ativa criatividade, ativa alegria, expansão. Quanto mais forte e expandida esteja a pessoa, quanto mais sobe em vibração, quanto mais energia armazenada, que, então, por sua vez sobe pela coluna e canal central até a altura do timo, um ponto entre coração físico e garganta. A linha do Dantien, assim, se expandiu e se manifestou em atividade na altura do plexo solar e agora se expande novamente para o centro cardíaco alimentando e expandindo e regendo as atividades do laríngeo e do coração, que é o centro focal de equílibrio dos sete chacras, do elétrico e magnético, da terra e céu. Aqui a expansão traz a sensação “lua de mel” como referida por Bruce Lipton, êxtase, fruto de pensamentos e emoções muito elevadas.
Segundo a literatura ocidental, nós temos nas linhas dos sete chacras os três chacras básicos, referidos como inferiores- o plexo solar, o umbilical, e o básico- que dizem respeito a emoções e experiência na matéria conforme se movimenta em personalidade. No centro da linha temos o coração como um centro de equilíbrio entre esses três centros mais básicos e os três centros referidos como superiores, que dizem respeito à emoção, manifestação e mente do espírito/alma. O coração é o pombo correio de comunicação entre os chakras mais densos e os chakras de frequências mais altas. A referência como inferior ou superior não se refere à julgamento ou a menor importância, antes à vibração e frequência, apenas. Eles devem trabalhar em mútuo suporte e mútua comunicação, já que o ser integral é personalidade, alma, espírito.
Também os campos e energia a que se refere como corpos, as vezes denominados corpos sutis, se relacionam entre si, em campos mais sutis e mais densos e a um dos chacras. No ocidente costuma-se falar em corpo etérico inferior e superior- estrutura e memória do corpo físico, relacionado aos chacras básico e laríngeo; o corpo emocional inferior e superior, relacionado à nossa emoção, relacionado aos chacras umbilical e frontal e o corpo mental inferior e superior, relacionado à mente, e aos chacras plexo solar e coronário respectivamente.
Assim, toda a energia que desce até o dantien e não foi utilizada em sobrevivência alimentou a região do plexo permitindo criar, pensar o mundo, agir no mundo, fazer a diferença no mundo, e expande para a altura do Timo, expandindo o centro cardíaco. Automaticamente a energia sobe ao frontal, e dali ela desce e circula por dois circuitos: 1- pela frente,do frontal até o centro do períneo entre o ânus e os órgãos genitais, o primeiro ponto do chakra básico, formando o vaso conceptor segundo a literatura indiana, que é a energia Yin, a energia feminina, energia de intuição, energia de percepção, a energia da emoção, as soluções não cartesianas; 2- pelas costas, do frontal, descendo pela coluna novamente até esse mesmo ponto no períneo , a que chamamos de o vaso Governador que traz energia yang. A energia desce e sobe constantemente pelos dois circuitos, mas não se fecham um no outro. Dois circuitos completos em si, que se fundem, mas não se fecham um no outro. Dois circuitos completos em si, que ao se conectarem e trabalharem em vésica piscis, como fruto destes circuitos ativados, expandidos, conectados e equilibrados em si, o Chi celestial- que pode ser entendido como prana, a energia que vem da Presença, do Universo- começa a jorrar. O coronário então está plenamente ativado e alinhado aos demais chacras físicos, abrindo o sistema para comunicação e retroalimentação constante com o sistema suprafísico.
Quando o ser humano está em desequilíbrio e quando o ser humano está muito identificado com a matéria, os chakras se desalinham e perdem a estrutura do blueprint original. Por exemplo, o plexo solar pode estar acima da cabeça, do lado direito, o umbilical pode estar no lugar do coração e assim em diante. Por consequência, a entrada de energia pelo coronário- que se dá num fluxo determinado pelo o 8º chacra junto com 11º chakra segundo o que o nosso corpo pode suportar- precisa fazer curvas para cima, para baixo, para o lado, formam outros desenhos, percursos e circuitos diferentes daqueles ideados como blueprint para o corpo, a Geometria Sagrada dentro do corpo. O sistema desalinhado gera, então, uma disfunção no sistema metabólico e endócrino e consequentemente uma maior perda de energia, impedindo o sistema de sua nutrição pelo Chi Celestial. Fotografias tiradas por aparelhos mais modernos dos sistemas sutis mostram que na verdade os chacras continuam sendo esféricos, eles estão apenas desalinhados, os sete chakras que deveriam estar alinhados ao longo da coluna, um embaixo do outro, para que se conecte com o sistema superior suprafísico, não estão na estrutura perfeita segundo o blueprint de tudo que há. O livre e perfeito fluxo de energia não se dá, os centros não recebem energia suficiente, não se conectam em duplos tórus para formar o uno, trabalham de forma independentes ao invés de em mútuo suporte. Como um balão de gás não alimentado, vai murchando e adquirindo deformações. Comentários de autores ocidentais tais como chacras em diagonal, estrangulados, parados, em baixa rotação ou sentidos contrários são frutos desta desarmonia do sistema com o blueprint original.
Todos os chacras, seguem o padrão do tórus, giram em sentidos contra rotatórios- uma parte no sentido horário (dispersando energia), outra parte no sentido anti-horário (formando energia), porque este é o movimento da energia do universo e do tudo que há. Quando todos os centros e redes de energia estão em harmonia e conectados, eles estão alinhados e alimentados constantemente pela energia que vem do sistema nervoso central, que passa a ser o eixo de união e suporte energético entre eles. Se os chacras não estão alinhados, seus ritmos começam a entrar em dissonância, vibram e se movimentam em ritmos e em velocidades não originais ou em desarmonia com o Universo.
Por que as técnicas de energia são tão importantes? Por uma questão mecânica. Quando os sistemas através de técnicas diferentes são trabalhados, o sistema de energia como um todo e os chacras principais como parte dele, se alinham tendo o canal central como o eixo principal. Neste sistema alinhado e harmônico cada uma das esferas- chacras- ao longo da coluna vertebral- podem se conectam um ao outro formando duplos tórus dentro de duplos tórus, até que todos os vórtex se tornem a grande esfera de um único tórus com muitos tórus dentro dele. O sistema entra em unicidade, reserva energia, sistema metabólico e endócrino mudam seus funcionamentos e hormônios e o que chamamos despertar da Kundalini se torna uma realidade, nutrindo os corpos e o ser com o Chi Celestial, como única realidade.
Se todo nosso sistema de energia é toroidal e expande e contrai todo o tempo, ele recebe energia, expande essa energia para os órgãos, hormônios, glândulas fazendo com que os órgãos e sistemas de energia trabalhem em cooperação. Reconectarmos mecanicamente os sistemas e suas peças ao Chi Celestial permite que este quantum comece a jorrar. Quanto mais o Chi Celestial jorra, o sistema elétrico se expande em ondas formando o eletromagnético em expansão e contração constante no ritmo do tórus, que é o mesmo ritmo do universo, por consequência, começamos a acessar sistemas superiores, linhas de frequências superiores, dimensões superiores e, portanto, também uma bioquímica superior. No sistema fractal o sistema de energia nos leva de saltos em saltos, dos três chacras básicos passamos a ser regidos pelos três superiores, dos três superiores passamos a ser regidos por mais três superiores, e assim sucessivamente, descrito pela Kaballah como a famosa Escada de Jacó da kaballah.
O importante é que o sistema de energia e seus componentes têm que estar alinhados e em cooperação, de forma a que o sistema metabólico reconheça a luz superior em frequência superior como fonte de alimento, o trifosfato de adenosina, por consequência, não perca fosfatos e passe a armazenar energia. Energia não gasta fica armazenada no cóccix, (o cóccix está mais ou menos na altura do Daiten).
Quanto mais expandido o tórus, quanto mais energia está disponível, quanto mais energia é armazenada, quanto mais saltos de consciência, salto de frequência vibracional. O sistema central do corpo e dentro dele o sistema de sete chacras na coluna, conectado em unicidade como uma única usina de energia, recebe a energia do céu, leva até a terra, expande para todos os lugares da terra através das linhas horizontais e volta para o sistema pelas linhas verticais. As linhas verticais, diagonais e horizontais conversam entre si, formam uma malha de rede e essa malha de rede, porque o sistema está ativado em hormônios bioquimicamente mais elevados, ativam os cristais do nosso corpo para frequências mais elevadas, formando um som mais elevado, uma vibração mais elevada, que por sua vez geram uma consciência mais elevada.
Difícil falar separadamente porque na verdade não existe nada separado. Quando uma parte é ativada, todas as demais partes são ativadas.
Autora: Maria Tereza Cunha, Portal Alnilam.